Preso no Pará chefe de esquema de exploração sexual de mulheres

20/06/2025

Mandado foi cumprido pela Polícia Civil; vítimas eram atraídas com falsas promessas de emprego e obrigadas a se prostituir em Cumaru do Norte

Imagem ilustrativa da notícia Preso no Pará chefe de esquema de exploração sexual de mulheres

cameraEle fazia promessa de salários semanais de R$ 5 mil reais às mulheres ¦ (Divulgação/PCPA)

Aexploração sexual é um problema social que pode estar bem mais próximo do que imaginamos. E neste tipo de caso, a denúncia aos órgãos competentes é o melhor caminho para o combate.

Um homem foi preso na terça-feira (17) em Redenção, no sul do Pará, suspeito de liderar um esquema de exploração sexual em um garimpo localizado no município de Cumaru do Norte (PA).

A prisão foi efetuada por equipes da Delegacia de Homicídios de Redenção, com apoio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (MT), da Delegacia Regional de Vila Rica (MT) e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP).

Contra o suspeito havia um mandado de prisão preventiva expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (TJMT). Ele estava foragido, mas foi localizado após diligências coordenadas entre as unidades policiais do Pará e do Mato Grosso.

De acordo com as investigações, o homem era proprietário de um imóvel em um garimpo onde, segundo denúncias, ocorria exploração sexual de mulheres levadas do Mato Grosso sob falsas promessas de trabalho.

As vítimas foram recrutadas com a promessa de receberem um salário semanal de R$ 5 mil. No entanto, ao chegarem ao local, eram obrigadas a manter relações sexuais com garimpeiros. Relatos indicam que as mulheres sofriam violência física e psicológica, além de serem submetidas a dívidas abusivas caso tentassem sair do imóvel.

O suspeito vai responder por favorecimento à prostituição, exploração sexual, rufianismo (obtenção de lucro com a prostituição alheia), ameaça, estupro e lesão corporal.

Após ser capturado, ele foi encaminhado à Unidade de Custódia e Reinserção (UCR) de Redenção, onde permanecerá à disposição da Justiça para audiência de custódia.

Fonte:Polícia Civil

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